Pela manhã não vejo expectativas

Pela manhã gratidão por mais um dia, mas difícil é levantar da cama e não ter expectativas
É só mais uma manhã, mais um dia sem ter um plano
Não existe mais rotina, nem esperança de sonho que se aproxima
Chega um momento na vida em que não há o que sonhar
O sorrir já não tem tanta necessidade, em observar os que têm planos traçados
Não escolhi a melancolia, foi a tristeza que veio fazer parte de meus dias
Aos poucos a vida foi tirando de mim o sorriso e de meus olhos o brilho
O que mantém contentamento são os filhos que vieram de meu ventre
O que me mantém em pé são os frutos de um grande amor que ao meu lado ficou por mais de duas décadas
Onde está esse amor? Repousa hoje nos braços do Senhor
Em minha vida restou o vazio, a saudade e a dor, em minhas lembranças irás comigo por onde eu for.

Clique aqui e aprecie a obra “Este grande amor“, de Silvana Tomas.

Saúde emocional

Qual a importância da saúde emocional na qualidade de vida dos adultos ou no desenvolvimento saudável das crianças?

 

Esta pergunta faço-a a mim mesma, carente de conhecimento e consciente da falta de tempo, inúmeras vezes, para pensar em tal assunto.

 

Acredito que tal como eu, muitos de vocês não param para analisar certos pormenores do quotidiano.

 

Existe uma relação entre a saúde física e a emocional que precisa de brotar da nossa mente inconsciente. Digo inconsciente porque todos nós estamos munidos desta sabedoria, simplesmente pela falta de uso, a nossa parte inteligente do cérebro guarda-a a sete chaves para que esta não seja usada.

 

Acredito que seja de extrema importância ter consciente que o Amor é a chave para abrir qualquer portal de cura, seja ela física, mental ou emocional. E sendo o Amor um sentimento, penso que seja óbvio que toda a cura passa por uma cura emocional.

 

Muitas pessoas perguntam: como poderei eu cuidar da minha saúde emocional? Nós não somos educados para tal. É normal não darmos atenção ao que não vemos. É normal que demos uma corrida até ao médico cada vez que o corpo dói. Mas também é muito normal ouvirmos: você não tem nada. Tente relaxar, descansar mais e caminhar ao ar livre. Pobre daquele que não entender o recado que lhe foi dado!!!

 

O que o médico queria dizer era: o seu físico ainda está saudável, cuide da sua saúde emocional enquanto é tempo.

 

Mas, infelizmente, o tabu ainda é grande em torno desse assunto e preferimos fingir que é o stress do dia-a-dia que gera um cansaço qualquer e esperar que dias melhores venham. Dias melhores não virão se nós não entendermos o que o nosso coração nos queria dizer. O nosso corpo fala connosco a tempo de agirmos em prol de uma boa saúde, a tempo de criarmos limites e a tempo de nos amarmos. Isso mesmo, o nosso corpo necessita de amor. Não do amor dos outros, mas do amor próprio. Quem melhor do que eu para me conhecer e saber o meu valor? Quem melhor do que eu para me ouvir e agir enquanto há tempo? Quem melhor do que eu para me amar e aprovar a mim mesma?

 

E alguns perguntam: então também precisas de aprovação? E não é isso o que buscamos diariamente no mundo lá fora? Quem disse que essa falta de aprovação não começa cá dentro? Quem disse que não buscamos fora o que nos falta por dentro? Quem disse que não buscamos nos outros o que falta em nós?

 

Tudo isso é um processo normal das emoções baralhadas com que o Ser Humano vive. Tudo isso é sinónimo de procura, de ansiedade e muitas vezes de pânico. Tudo isso é o resultado de uma vida vivida de forma material quando deveria ser pensada de forma emocional.

 

A nossa saúde emocional não depende das nossas relações, mas sim da forma como nos relacionamos. A nossa saúde física não depende dos médicos, mas da forma como cuidamos do nosso espírito. A saúde das duas partes não depende só de nós, mas da forma como usamos a nossa mente.

 

Treine a sua mente para viver num corpo saudável.

 

Conheça o livro da autora Sandra Weber, Memórias de uma Alma.

Clique aqui e adquira seu exemplar!

A escada

Aquele pintor de casas levava sempre uma escada à tiracolo. Uma escada larga, articulada, de madeira e que alcançava dois metros e meio de altura. Não era uma escada qualquer, pois ela foi elaborada por seu avô, também pintor de casas. Depois, foi passada para seu pai, que também exercia esta mesma profissão. E agora, era dele. E ele cuidava com todo carinho, conforme lhe foi ensinado pelos dois. Passada de geração para geração, assim como seu nome, Almiro Neto, tinha um carinho grandioso por aquela escada. Quem o via pintando as paredes das casas reparava em sua roupa cheia de tinta mas também na sua escada impecável, sem nenhum respingo, protegida por algumas camadas de verniz.
Almiro Neto já tinha passado dos cinquenta a muito tempo e sua tristeza maior era saber que não teria um herdeiro para a escada que havia sido criada pelo seu avô. A humildade, a generosidade, a honestidade com que trabalhava e com que vivia, também eram herança de sua família. Mas isso ele sabia que levaria com ele, saberia que estaria seguro e que isso ninguém lhe tiraria. Mas, com a escada, o que faria?

Não queria trabalhar muito além daquela idade. Já estava perto dos sessenta. E por mais difícil que fosse, teria que escolher o que fazer com aquele bem material. Pintava desde os dez anos de idade. Seu pai lhe dizia que tinha sido assim que ele também aprendeu. Desde essa idade já sabia dar valor aos sentimentos e também às coisas valorosas. Aquela escada não era uma simples escada. Havia três mãos de gerações gravadas nela. E por ter sido feita com amor e usada com carinho e dedicação pelos três, a escada tinha alma.

Nesse dilema todo, Almiro Neto foi contratado, no dia do seu sexagésimo aniversário, para pintar uma escola de educação infantil. Sentia a energia das crianças latejando entre as paredes que recebiam as novas tintas de cores vibrantes. E assim como as paredes alvas tomavam novas cores, o espírito de Almiro foi retomando também sua cor e recebeu uma inspiração.

No dia da última mão de tinta na escola, Almiro olhou para a escada, aquela escada de madeira que não tinha nem um respingo de tinta, e a agradeceu. Não pensou duas vezes depois. Tirou a madeira que unia as articulações, abriu mais o ângulo para não chegar a uma altura tão alta, e pregou-a no quintal da escola que ainda não tinha recebido nenhum brinquedo. Com as tintas que tinham sobrado, deixou a escada colorida para que as crianças brincassem nos intervalos de aula.

Após aquele ato, foi para casa, tranquilo, gozar da sua aposentadoria, sabendo que uma nova criança trocaria novas e boas energias com aquela escada especial.

Assim, com um novo objetivo na sua vida útil, a escada poderia galgar mais degraus na sua evolução por diversas gerações

Clique aqui e aprecie a obra “A gente se comporta melhor na calmaria quando já passou por tempestades“, de Fábio Granville.

A felicidade e a tristeza

A felicidade se perdeu de si mesma. Está fora de controle!
Está lá, estampada em todas as esquinas, todas as mídias sociais.
Mais do que ser feliz, é preciso parecer feliz o tempo todo e a qualquer custo.
Tornou-se quase um crime não ostentar felicidade.
Vivemos na era da ditadura da felicidade.
Dentre tantos sorrisos que precisam ser felizes, eu já nem sei mais quais deles são felizes de verdade.
E a tristeza? O que dela? Para onde foi?
Esquecemo-nos de algo deveras importante:
O essencial e mais importante para a felicidade é saber ser triste.
Ninguém posta a tristeza, pobre coitada.
Nunca vi a tristeza tão triste, esquecida, abandonada, quase proibida, interditada.
Hoje a tristeza é como uma doença.
A tristeza, porém, não é doença!
A tristeza é uma emoção humana e, como toda emoção, é necessária.
E sendo a tristeza quem é, é mais do que necessária, é imprescindível.
Da tristeza nasce o referencial que torna possível qualquer medida de felicidade.
Ser triste é ser humano, é ser poeta.
Se Fernando e suas pessoas não tivessem sido tristes, jamais teriam sido quem puderam ser.
Onde teriam ido parar, então, todas as pessoas de Fernando?
E Clarisse? Pobre Clarisse…
Será que alguém consegue imaginar Clarisse vez ou outra sem ser triste?
E se os Fernandos e Clarisses do mundo foram felizes em alguma medida, tenho certeza de que o foram sendo tristes… ou o foram por serem tristes. Certo é que jamais o teriam sido sem tristeza.
Pense com clareza e chegará a uma difícil constatação: talvez a felicidade, o que quer que seja ela, jamais existisse, se não existisse também pelo menos um pouco de tudo aquilo que é capaz de entristecer.
Seria, essa tal tristeza, um referencial que torna possível qualquer medida de felicidade, o que quer que seja ela?
Todo ser humano encontrará com a tristeza em sua jornada. Inevitavelmente aprenderá que, se não a escutar, ela se travestirá de outras emoções.
Poderá vir como raiva, ódio, frustração, impaciência, angústia, agonia, inquietação.

A tristeza é a emoção de mil faces.

Tão sorrateira é a tristeza que poderá parecer até felicidade, como parece hoje nas redes sociais, onde já não é possível mais saber quem é triste ou feliz.

Mas tenham calma! Muita calma!
Não tenham medo da tristeza.
A tristeza é e pode ser a sua amiga, uma improvável e poderosa aliada.
Ela oculta segredos impensáveis, verdades interiores que vão além das palavras.
Aprender a escutar a tristeza é uma arte. É mais do que uma arte. É o que permite a própria existência da arte.
Da tristeza quero não mais que o seu abraço. Quero lhe escutar as palavras inauditas que veio a me dizer, que contém o segredo de tudo aquilo que preciso descobrir para viver e, quem sabe, até mesmo, quase sem querer, encontrar felicidade.

Novamente, calma!

Não é preciso ficar triste…
… mas é permitido, é possível, é humano.
Às vezes, é, até mesmo, recomendado.

Permita-se!

Não há nada de errado com isso. Absolutamente nada!
Um alerta, porém: se por um acaso a tristeza puxar uma cadeira para se sentar. Se a tristeza se recusar a ir embora. Se a tristeza se tornar tão tirana quanto a felicidade o é nos dias de hoje, aí sim, fique mais atento, converse com alguém, procure ajuda, pessoal ou profissional – ambos, se necessário.

E tenha isto sempre em mente:
A sua tristeza está tentando lhe dizer algo importante. Vez ou outra tudo o que ela quer é ser escutada. Às vezes, ao ser escutada, ela vai embora… outras vezes apenas diminui… algumas raras vezes, ao ser escutada, a tristeza, que surpresa, vira até felicidade!

Escutar a tristeza é uma arte.
Escutar a tristeza… é arte.

Clique aqui e aprecie a obra “Um poema para o meu cachorro e 99 poemas para pessoas que amam“, de Thadeu Neves.

DISC: a ferramenta do autoconhecimento e do desenvolvimento pessoal

Todos nós temos um conteúdo que entregamos nos relacionamentos onde transitamos, seja na família, trabalho, escola, na vida eclesiástica ou enquanto estamos no trânsito. E cada pessoa carrega uma marca de suas origens, tanto familiar como a sociedade na qual esteve ou está inserida. Somado a isso, tem o perfil comportamental, que difere na forma de se comunicar e habilidades próprias para desempenho de atividades e entrega de conteúdo.

 

As palavras ainda são usadas como medida na comunicação eficaz. Não menos importante, são as atitudes. E assim, a comunicação é um conjunto de fatores que comunica comportamentos.  O comportamento humano tem sido objeto de estudo há mais de dois mil anos atrás quando Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, buscava entender as diferentes respostas  comportamentais de pessoas expostas a um mesmo processo, seguido pelo psiquiatra suíço Carl Jung, que observava como as pessoas se relacionavam consigo mesmas e suas reações às ocorrências externas. Mas foi no início do século XX que o psicólogo William Moulton Marston, na obra “Emotions of Normal People”, trouxe uma ferramenta prática que classifica as tendências comportamentais em quatro estilos de perfil, e assim surgiu a sigla DISC –  Dominante(D), Influente (I), Estável (E), Analítico(C) também conhecidos como Colérico, Sanguíneo, Fleumático, Melancólico -, utilizada há mais de 40 anos por empresas, para recrutamento e seleção, como também por pessoas que estão em busca de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

 

A análise de Perfil é uma ferramenta de autoconhecimento e descobertas, que possibilita muitos avanços na vida pessoal e organizacional, trazendo leveza para os relacionamentos e clareza para escolhas profissionais. Empresas do mundo todo se orientam por essa ferramenta para seleção de seus colaboradores; aumentando a possibilidade de uma ambiência favorável à criatividade e produtividade. Afinal, as pessoas carregam uma marca pessoal que fica impressa no produto ou serviço que entregam.

 

Clique aqui e conheça a obra “O Reino é Rico, de Regina Célia.

Publicar seu livro: Editora tradicional ou publicação independente?

O dilema da publicação

Você escreveu ou está escrevendo seu livro e começa a se perguntar: “Como vou publicar meu livro?” Essa é uma questão comum para todos que têm o interesse de se tornar escritores. Então, como você vai publicar seu livro? Este é um dilema que muitos enfrentam.

Neste blog, vamos explorar as duas principais opções de publicação: a editora tradicional e a publicação independente. Vamos analisar os prós e contras de cada uma, para que você possa tomar a decisão certa para a publicação do seu livro.

Editora tradicional vs. Publicação independente

A decisão entre esses dois caminhos é frequentemente acompanhada por incertezas e falta de conhecimento sobre os detalhes, os prós e os contras de cada opção. Essa falta de compreensão leva muitos autores a tomarem decisões equivocadas e a se decepcionarem ao longo do processo.

Editora tradicional

A editora tradicional é aquela que contrata seu material. Você fará um contrato de cessão dos direitos do seu texto para que eles publiquem por você. Eles investem 100% dos valores, e você não terá custos como autor. Esse é o grande problema: muitos prestadores de serviços se chamam de “editora”, mas na verdade cobram dos autores.

Os principais prós da publicação por uma editora tradicional são:

  • Não há custos para o autor, pois a editora investe no projeto.
  • Você receberá royalties de 5 a 10% das vendas.
  • A editora fará o lançamento do seu livro e o disponibilizará em livrarias.

Os principais contras são:

  • Você precisa ser aceito pela editora, que avaliará se seu conteúdo e perfil se encaixam em sua linha editorial.
  • Você não terá controle sobre a produção do livro, como a capa, por exemplo.
  • Seu livro fará parte de um catálogo da editora, podendo ficar “esquecido” após o lançamento.

Publicação independente

Na publicação independente, você contrata profissionais para produzir seu livro, como designers, revisores, etc. Essa é uma “prestação de serviço”, e você será o responsável por todos os custos envolvidos.

Os principais prós da publicação independente são:

  • Você tem total controle criativo sobre a produção do livro.
  • É uma ótima opção para autores iniciantes, que ainda não são conhecidos.
  • Você ficará com 100% do lucro das vendas.
  • Você cria autoridade como autor e empreendedor.

Os principais contras são:

  • Você precisará arcar com todos os custos de produção.
  • Você será responsável pela divulgação e marketing do seu livro.

Escolhendo o melhor caminho

Ao iniciar sua jornada de publicação, é importante que você se dedique a entender essas opções e avalie cuidadosamente o que mais se adequa ao seu projeto e perfil como autor.

Reconheça que a escolha entre editora tradicional e publicação independente é uma decisão significativa e que deve ser pensada ainda durante o processo de desenvolvimento do seu conteúdo, não apenas no momento do lançamento.

No Café do Escritor, nós orientamos os autores em todos os aspectos da publicação, desde a avaliação da viabilidade do projeto até os aspectos administrativos e financeiros. Recomendamos também que você pesquise e entenda o mercado editorial, para tomar decisões mais assertivas.

Sucesso na publicação

Lembre-se: o sucesso da sua publicação está intrinsecamente ligado às escolhas que você fizer. Sua visão literária é fundamental nesse processo.

Siga o canal Café do Escritor, curta, comente e compartilhe este conteúdo. Estaremos aqui para ajudá-lo a transformar seu sonho de publicar um livro em realidade!

Para iniciar a sua jornada e publicar seu livro, clique aqui.